Amigos concurseiros, com este post chegamos a 200 postagens, uma excelente marca, embora tenha certeza que muitas outras centenas de posts virão! Hoje teremos a história da Nathalia Mariel (@nathaliamariel). Gostei muito da história dela e espero que motive outros concurseiros também! Vamos lá!
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Me formei em Direito no final do ano de 2010 em uma Universidade particular no meu estado (Pará) e consegui, depois de muitas provas e reprovações em concurso, aprovação em 2º lugar para o Cargo de Analista Judiciário – especialidade execução de mandados (AJEM) do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região-PA/AP. Muitos me deram parabéns, me elogiando pela “sorte”, por uma menina nova, recém-formada, já aprovada em um concurso público federal, mas eu sei, e quem me conhece sabe também, as diversas provas que fiz (bancos, MPU etc.) o esforço contínuo, o desdobramento entre estágio, TCC, bolsa de pesquisa etc.
Já no 4ª ano de faculdade estudava constantemente com organização e disciplina para provas em geral, sempre fui uma boa aluna, fiz monitoria, busquei aprender e dar meu melhor nos 5 anos de faculdade e graças a Deus e ao meu otimismo/fé constante consegui um excelente resultado quando ainda me formava!
Ocorre que, após nomeação e posse, fui lotada em uma cidade no sul do meu Estado, e acabei descobrindo a realidade de um Oficial de Justiça, entre tantas fazendas, perigos, estradas de chão, violência, falta total de tempo para dedicação ao concurso que eu tanto quero e sonho (Defensoria Pública da União) acabei por pedir exoneração do cargo em janeiro de 2011, ou seja, fui servidora pública por um mês.
Muitos me chamaram de louca, inconsequente, afirmaram que eu estava jogando uma oportunidade pela janela, sofri intensamente com essa decisão, tive que ouvir sermões de “entendidos” do assunto, caras de deboche, e lembro com muita clareza de cada choro escondido no meu quarto, de cada conversa intima minha e de Deus em que eu perguntava se eu tinha feito certo.
Enfim, como já havia passado na OAB ainda no 9º semestre de Direito, tirei minha carteira de advogada, passei a trabalhar eventualmente em um escritório, mas a determinação, a luta e a obstinação que eu sempre tive, vieram ainda mais fortes para buscar minha aprovação dessa vez para Analista Judiciária – Área Judiciária, se antes eu estudava 5 a 6 horas diárias, passei a estudar 12 horas incansáveis. Eram momentos de muita leitura e exercícios, acompanhadas de renúncias e a pressão/cobrança interna que me fazia pela aprovação.
Fiz a prova para AJAJ do Tribunal Regional Federal da 1ª região, minha primeira prova pós-exoneração e consegui aprovação em 15º lugar, ainda não era o suficiente, depois fiz o Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região – AC/RO e fiquei em 80º para AJAJ, foi quando meu mundo caiu, passei a questionar o método, passei a me perguntar se algum dia eu conseguiria minha vitória, a me perguntar inclusive se quando passei no TRT, se não teria sido realmente fruto do acaso e da sorte.
O erro nessas duas provas foi que elas ocorreram em semanas seguidas, fiquei sem foco, estudava ora trabalho ora penal, e assim vai, então meu primeiro e maior conselho a qualquer concurseiro é: foco, acredite em você, siga, mire e acerte.
Foi com essa idéia na cabeça que passei três meses de preparação unicamente para o TRE do Amapá, desanimei, cansei, me perguntei se não estaria fazendo errado buscando estudar unicamente para esse tribunal, questionei meu próprio foco, mas não o larguei de lado, persisti, rezei, pedi força e depois veio o resultado, 4º Lugar para Analista Judiciário.
Alívio, alegria, confiança, nada consegue descrever o momento em que vi a nota da redação que tanto me atormentava (9.5) e o meu desempenho na prova. Não foi o primeiro lugar, mas foi a prova que eu precisava, de que sim, eu tinha capacidade.
As lágrimas vieram e a felicidade imensa atacou meu coração. Agora é aguardar a nomeação e persistir estudando para a advocacia pública, meu novo foco.
Sou muito nova, me formei um dia desses, mas sei na pele o que é o valor de cada renúncia, sei a alegria de uma aprovação, sei o que é o peso da cobrança pessoal, e admiro todo concurseiro que batalha, estuda, e não desiste nunca do seu sonho, que acredita na sua capacidade, esse é o maior e basilar segredo, confiar em si, ter fé em Deus, nunca sair da “fila”, conseguir olhar para o passado vendo o progresso que teve e olhar para frente sem medo do desafio, esperando sua vitória.
Então, amigo concurseiro, marcado de vade mecum, não desista do seu sonho, agarre-o, dê sempre o seu melhor para conseguir fazê-lo realidade.
"Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos". (Pablo Neruda)
Enfim, como já havia passado na OAB ainda no 9º semestre de Direito, tirei minha carteira de advogada, passei a trabalhar eventualmente em um escritório, mas a determinação, a luta e a obstinação que eu sempre tive, vieram ainda mais fortes para buscar minha aprovação dessa vez para Analista Judiciária – Área Judiciária, se antes eu estudava 5 a 6 horas diárias, passei a estudar 12 horas incansáveis. Eram momentos de muita leitura e exercícios, acompanhadas de renúncias e a pressão/cobrança interna que me fazia pela aprovação.
Fiz a prova para AJAJ do Tribunal Regional Federal da 1ª região, minha primeira prova pós-exoneração e consegui aprovação em 15º lugar, ainda não era o suficiente, depois fiz o Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região – AC/RO e fiquei em 80º para AJAJ, foi quando meu mundo caiu, passei a questionar o método, passei a me perguntar se algum dia eu conseguiria minha vitória, a me perguntar inclusive se quando passei no TRT, se não teria sido realmente fruto do acaso e da sorte.
O erro nessas duas provas foi que elas ocorreram em semanas seguidas, fiquei sem foco, estudava ora trabalho ora penal, e assim vai, então meu primeiro e maior conselho a qualquer concurseiro é: foco, acredite em você, siga, mire e acerte.
Foi com essa idéia na cabeça que passei três meses de preparação unicamente para o TRE do Amapá, desanimei, cansei, me perguntei se não estaria fazendo errado buscando estudar unicamente para esse tribunal, questionei meu próprio foco, mas não o larguei de lado, persisti, rezei, pedi força e depois veio o resultado, 4º Lugar para Analista Judiciário.
Alívio, alegria, confiança, nada consegue descrever o momento em que vi a nota da redação que tanto me atormentava (9.5) e o meu desempenho na prova. Não foi o primeiro lugar, mas foi a prova que eu precisava, de que sim, eu tinha capacidade.
As lágrimas vieram e a felicidade imensa atacou meu coração. Agora é aguardar a nomeação e persistir estudando para a advocacia pública, meu novo foco.
Sou muito nova, me formei um dia desses, mas sei na pele o que é o valor de cada renúncia, sei a alegria de uma aprovação, sei o que é o peso da cobrança pessoal, e admiro todo concurseiro que batalha, estuda, e não desiste nunca do seu sonho, que acredita na sua capacidade, esse é o maior e basilar segredo, confiar em si, ter fé em Deus, nunca sair da “fila”, conseguir olhar para o passado vendo o progresso que teve e olhar para frente sem medo do desafio, esperando sua vitória.
Então, amigo concurseiro, marcado de vade mecum, não desista do seu sonho, agarre-o, dê sempre o seu melhor para conseguir fazê-lo realidade.
"Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos". (Pablo Neruda)