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segunda-feira, 28 de abril de 2014

Minhas dicas para concurseiros

Bom dia, amigos! Faz um pouco de tempo, não? Estou aproveitando pra compartilhar com vocês um e-mail que enviei a uma concurseira que viu um texto sobre meu blog em um jornal distribuído na entrada de um local de prova em SC (cuma? Nem estava sabendo) e me escreveu pedindo umas dicas. Então publicar o que escrevi pra ela e quero dizer que pretendo reformular o blog e voltar a publicar em breve, inclusive contando com alguns parceiros. Quem sabe nas minhas férias consigo refazer o blog e voltar a postar. Enquando isto, espero que estas dicas e as postagens anteriores ajudem todos vocês:

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1ª - Estude muito: Se o cargo que você objetiva ainda não teve edital publicado, significa que você ainda tem um bom tempo pra estudar, então comece já; converse com família e amigos e diminua a vida social, pois quem estuda enquanto os outros fazem festa adquire vantagem. Entenda, não disse que não deve ter vida social, mas esta deve ser moderada. Esqueça também as distrações de celulares, tablets, TVs etc. NUNCA estude com o e-mail aberto, porque normalmente recebemos mensagens dia e noite.

2ª - Estude mais ainda: O aprendizado é algo muito interessante. À medida que vamos nos aprofundando em um assunto, a curva de aprendizado (o quanto realmente aprendemos) vai aumentando proporcionalmente. Então, quanto mais familiarizada você estiver com os assuntos pertinentes aos concursos que vai fazer, mais você vai absorver de informações importantes.

3ª - Continue estudando: Escolha com cuidado os materiais que vai utilizar. Como os concursos públicos viraram uma fábrica de dinheiro pra muita gente, há editoras e pessoas que publicam qualquer tranqueira e vendem como se fosse a solução dos problemas dos concurseiros. Entenda: NO PAIN, NO GAIN. Não há fórmula mágica, apenas muita dedicação. Resumos e apostilas (quando bem feitos) são ótimos, mas apenas para revisão dos conhecimentos que você já tem aprofundados. Não acho muito viável alguém passar em um concurso muito concorrido apenas lendo matéria resumida, até porque, além da matéria, cada vez mais a prática (casos concretos) é cobrada em concursos. Particularmente, gosto muito dos materiais da Vestcon (minha editora preferida) e da Impetus. Para a área administrativa (Direito Administrativo e Lei 8.112), recomendo (e muito) os livros do Leandro Cadenas Prado.

4ª - Mais estudos: Encontre a forma de estudo que mais te ajuda a aprender. Eu, por exemplo, gosto de ler livros que contenham e expliquem a legislação e que apresentem casos concretos da prática do serviço público. Os livros do Leandro Cadenas tem bastante disto. Depois de estudar a teoria, gosto de resolver questões pra testar o conhecimento e me familiarizar com as questões, assim eu consigo identificar as 'pegadinhas' das bancas.

5ª - O segredo é estudar: Além de ler, resolvo muitas questões e provas anteriores, assim, fico familiarizado com as provas que vou fazer. Quer fazer TRF? Pegue as últimas provas de todos os Tribunais do Brasil e as resolva como se estivesse prestando o concurso. Resolva outras provas da mesma banca, pra ficar familiarizada. Eu aprendo muito com isto, além de não sentir aquela pressão na hora da prova por já saber como funciona.

6ª - Estude um pouco mais: Alguns cursinhos são realmente bons (já fiz um módulo no LFG), porém eu os recomendo como um complemento ou uma revisão do que você já estudou. O que eu vi no cursinho for que, apesar de explicarem os fundamentos, são como apostilas, uma espécie de resumo das informações mais importantes. Creio que o que mais se aproveita dos cursinhos é a experiência dos professores, quando explicam casos completos e resolvem questões. Então vejo que, ao menos pra mim, é melhor eu investir em bons livros e, se tiver recursos, invisto em um cursinho mais perto da prova do que investir em cursinho e não sobrar pros livros.

Acho que estas são as dicas que posso te dar. Além disto, posso afirmar algo que faça a diferença: não abandone Deus. A fé te dá uma força inigualável e que não tem substituto. Reserve um tempo pra Deus, um pouco de tempo pra família e o restante mergulhe nos livros. Além de 'correr o risco' de ser aprovada, isto certamente te fará uma pessoa melhor.

Agora, quanto a um jornal que publicou algo do meu site, não estava sabendo. Ninguém me consultou, mas ao menos colocaram o crédito :-). Se puder, poderia por favor me enviar o nome do Jornal e uma foto do que publicaram? Só pra eu saber se foi um comentário, um artigo ou sei lá o quê.

Tenha uma ótima semana e comece já a estudar com a certeza de que a aprovação está logo à frente.

Deus te abençoe.


segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Aposto em detalhes - by @CursoGapp


A função aposto é aquela que especifica o núcleo de um substantivo, distribui, enumera ou resume, sendo portanto classificado em:

1 - Especificativo - quando especifica o núcleo de um substantivo de uma função sintática.
Exemplo:
"O estudante, aplicado, deve estudar constantemente." - pontuação: virgulado.

2 - Distributivo - quando a especificação do núcleo do substantivo se faz através de enumeração.
Exemplo:
"Amanhã comprarei três calçados: dois para meus irmãos e um para minha tia." - pontuação: com dois pontos.

3 - Enumerativo - nesse aposto há uma sequência enumerativa, mas não apresenta a noção distributiva do núcleo do substantivo, ainda que a enumeração seja explicitada.
Exemplos:
Sem explicitação: "Comprei três calçados: um tênis e duas sandálias."
Com explicitação: "Comprei três calçados: um tênis para caminhada e uma sandália para praia e uma para trabalhar."

4 - Resumitivo - é aquele representado por um pronome indefinido, com o qual o verbo concorda, quando se tratar de um aposto resumitivo de um substantivo na função de sujeito.
Exemplo:
"A fama, a beleza e o dinheiro, nada a modificou." - pontuação: não há qualquer pontuação.

5 - Designativo - nomeia o núcleo do substantivo.
Exemplos:
"O grande escritor brasileiro Machado de Assis é um digno representante de nossa literatura."
"O oceano Atlântico banha o continente americano." pontuação: não há qualquer pontuação.

6 - Aposto oracional - caso raro de aposto quando um termo traz toda a ideia de uma oração anterior.
Exemplo:
"... Que Stendhal confessasse haver escrito um de seus livros para cem leitores, coisa é que admira e consterna."
(Machado de Assis - in "Memórias Póstumas de Brás Cubas" - prólogo ao leitor)

Atenção: não confundir aposto oracional com uma oração subordinada substantiva apositiva:
Exemplo:
"Só lhes desejo uma coisa: que tenham sucesso."

Cordialmente,
Curso GAPP


segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

As novas regras do Hífen no Novo Acordo Ortográfico


I - Uso do hífen em composto:
- Em compostos formados sem elemento de ligação, quando o primeiro termo for representado por forma substantiva, adjetiva, numeral verbal, por extenso ou reduzido:
Exemplos: ano-luz, zé-povinho, má-fé, afro-luso-brasileiro, primeiro-ministro, segundo-sargento, porta-retrato, quebra-mar.

- Em compostos formados sem elemento de ligação, quando o primeiro termo for representado por: além, aquém, recém, bem e sem: (AARBS)
Exemplos: além-paraibano, além-túmulo, aquém-mar, aquém-fronteira, recém-nado, recém-plantado, bem-ajambrado, bem-arranjado, bem-criado, sem-teto, sem-sal.

- Em compostos formados sem elemento de ligação, quando o primeiro termo for representado por "mal" e o segundo termo começar por vogal, h ou l:
Exemplos: mal-apanhado (de aparência desagradável), mal-assombrado, mal-estar, mal-humorado e mal limpo.

- Em compostos cujo primeiro termo seja representado pelas formas "grão" ou "grã", forma verbal, e nos ligados por artigo:
Exemplos: Grã-Bretanha, grão-ducado, quebra-nozes, Entre-os-Rios.

- Em compostos que designam compostos botânicos – plantas ou frutos – e espécies zoológicas, ligados ou não por preposição ou qualquer outro elemento:
Exemplos: cobra-d’água, couve-flor, dente-de-leão, João-de-barro.

– Em locuções, apenas naquelas que têm o uso consagrado:
Exemplos: água-de-colônia, arco-da-velha, pé-de-meia, ao deus-dará.

– Em sequências de palavras que se articulam sem formar um substantivo, mas para transmitir ocasionalmente uma ideia:
Exemplos: Liberdade-Igualdade-Fraternidade, ponte-Rio-Niterói.

II - Uso do hífen nas formações com prefixos:
- Em compostos cujo primeiro elemento é um prefixo terminado em vogal igual à que inicia o segundo elemento:
Exemplos: neo-ortodoxo, sobre-estimar, anti-aéreo, arque-inimigo, micro-onda.
Observação: no caso contrário a essa regra, isto é: o prefixo termina por vogal diferente da que inicia o segundo elemento, o vocábulo grafa-se junto.

– Em composto cujo primeiro elemento termina em consoante igual à que inicia o segundo elemento:
Exemplos: ad-digital, inter-regional, sub-bosque.

Equipe Curso GAPP


quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Dúvida do leitor: 'POR HORA' ou 'POR ORA'?


Em resposta à sua pergunta: "Podem por favor esclarecer a dúvida de nossos leitores: 'POR ORA' ou 'POR HORA'?" Segue a resposta da Professora Lucienne:

"A expressão é por ora, pois ora é um advérbio significando agora. Veja o que nos ensina o professor Houaiss:

'A palavra ora data do séc. XII e pode se classificar:
1 -  advébio significa: agora, neste momento.
Ex. O deputado ora criticou o governo.

2 - Conjunção ligando palavras ou orações, podendo indicar sequência do discurso ou idéias alternadas.
Ex. Se ele quisesse vir, avisaria, ora, se não avisou, não virá.(com valor de portanto).
Ou você estuda ou você brinca.

3 - Interjeição (com valor semântico de impaciência)

4 - Também podemos vê-la como partícula expletiva de realce em frases nominais interjeitivas. Ora essa! Ora bolas!'

Equipe Curso Gapp